quarta-feira, 27 de junho de 2012

A Industria de Invasões

A invasão de terras e as ocupações de casas são reflexos da ausência de uma política séria do Governo Federal de ampliar o Programa de Habitação de Interesse Social (PHS), priorizando os que realmente precisam,que vivem de aluguel;o que é notório são pessoas que possuem casas e aproveitam-se deste programa, para depois de adquirir o imóvel vende-lo.As invasões tem suporte político,tem o viés cultural na Ilha de São Luís;virou mania! A invasão do residencial nova Era Matinha São José de Ribamar em dezembro de 2010, destinada para famílias de baixa renda, através do Programa Crédito Solidário, em parceria com a Cooperativa Habitacional do Grupo Comunitário Independente é um exemplo de oportunismo, considerando que os beneficiários possuem cadastro, com trabalho social junto as famílias; e tiveram que aguardar a liminar expedida pelo Juiz da 2ª vara, para promover a reintegração de posse.De posse da liminar, o oficial de justiça promoveu, a reintegração da posse aos proprietários em maio de 2011.Com a presença do policiamento militar do 6° batalhão para fazer cumprir a decisão. Em abril de 2012, uns pequenos grupos de ocupantes tentam a todo custo resistir a manutenção da posse, alegando abandono da obra; A Cooperativa através da sua diretoria,fez o boletim de ocorrência policial,entregando a cada contemplado copia do contrato do imóvel,em anexo .copias da liminar.para em seguida executar a manutenção da posse,após ordem judicial.A demora na conclusão das casas no Residencial Nova Era, ocorre por questões de natureza técnica, e burocrática ,daí tem estimulado o vicio das invasões,em que a maioria dos ocupantes,agem rápido fazendo serviços e gradeando os imóveis, um grupo de parente e amigos que utilizam esta manobra para fins comerciais,colocando pessoas humildes para vigiar a casa.Uma estratégia comum,usual nesta região.