sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

PAM CIDADE OPERÁRIA

PAM CIDADE OPERÁRIA... UPA. DE NOVO!

Os serviços de saúde foram implantados em maio de 1988, com a denominação Posto de Saúde, com atendimento básico de ambulatório, laboratório e pequenos serviços emergenciais. Na gestão do governo Cafeteira, na época não atendia as necessidades considerando o tamanho da população (Cidade Operaria, Janaina, Santa Clara) de aproximadamente 60 mil habitantes. Em abril de 1992 O governador Edson Lobão implanta a Unidade de Pronto Atendimento (UPA1) com duas ambulâncias, serviços de Urgência/Emergência 24hs, diversas especialidades médicas, laboratório de análises clinicas e diversos procedimentos ambulatoriais. Na época a população estimada em 120 mil habitantes em toda a região. Em 1995, Roseana eleita governadora; Presenteia a Cidade Operaria, em 02 de março através de decreto n°14459, que determina a DESCONCENTRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE, MANDANDO DE VOLTA O POSTO DE SAÚDE, causando impacto, sofrimento e revolta da população. Em 24 de abril de 1996 a comunidade manifesta junto ao Ministério Público uma representação protocolada na Procuradoria Geral de Justiça do Estado processo n° 702/96, denuncia contra a governadora pelo fechamento da Unidade de Saúde durante a noite; pleiteando a volta dos serviços de Urgência e Emergência.
O Procurador Geral Dr. Jamil Gedeon dá prosseguimento ao feito, em setembro de 1998 vésperas da eleição, com a denominação de Unidade Mista de Saúde: voltam a funcionar os serviços de pronto atendimento medico 24hs, concretizando mais uma conquista dos movimentos populares.
Em 09/08/96 o então Secretário Marival Lobão assumiu o compromisso de ampliar os serviços do Pam Cidade Operaria conforme parecer consignado no oficio n° 1310 do processo 702/96. Os recursos para execução dos projetos de ampliação e reaparelhamento do hospital, oriundos do REFORSUS no valor de R$740.000,00(Setecentos e quarenta mil reais) com contrapartida de 20% do Governo do Estado para execução de projetos complementares.
O UPA2 alcança um bom nível de aceitação junto a comunidade com especialidades médicas (cardiologia, ginecologia, gatroenterologia, neurologia,otorrinolaringologia, e urologia); laboratório de análises clínicas,endoscopia,radiologia,ultrasonografia e diversos procedimentos médicos para atender uma população de 200 mil habitantes, cobrindo 26 bairros incluindo a Cidade OLÍMPICA. Essa estrutura funcionou bem até 2004, apartír daí acaba a emergência 24hs(UPA2), volta a funcionar até as 18 hs. O Pam Cidade Operária hoje funciona com serviços ambulatoriais; poucas especialidades médicas, apesar da boa recepção há uma demanda reprimida. Esta acontecendo reforma e ampliação no seu projeto de engenharia no valor de 2 milhões e 514 mil reais reais, faltando 08 meses prá eleição, fica uma população hoje com 260 mil habitantes, sem um hospital de referencia. Com a situação precária de transportes coletivos em horários de pico, com pouca oferta na área de saúde pública, onde faltam especialidades médicas, no Hospital Universitário, no Pam Diamante e em outras unidades.
Fechar o PAM CIDADE OPERARIA não é um bom negócio, a prioridade é ampliar especialidades médicas até porque o Socorrão II faz plantão emergencial 24hs; reforma neste momento é jogo político, gastar prá reformar dá retorno pra quem? Se o povo esta sofrendo com a falta de especialidades médicas!
A nossa unidade de saúde recebe as denominações de PAM, UPA, Unidade Mista, sendo do ponto de vista legal cadastrado como Posto de Saúde
É de conhecimento público, uma reivindicação antiga formulada pelo movimento comunitário; de transformar esta unidade em um Hospital de Referencia em Média Complexidade; depende apenas da canetada, mudar o perfil e cadastrá-lo junto ao SUS. Fechar o PAM, Penso que é despriorizar a população! Ficando a mercê do marketing político do governo, UPA1...UPA2...UPA3 .
Querem passar para o povo que vamos ganhar um grande hospital, que sobrarão vagas no atendimento médico, vagas para exames de análises clínicas, remédios em abundancia, VIVA UPA3, enfim “SAÚDE PARA TODOS” que moram na propaganda do governo.